Mood: frustrated, stressed, inspired, procrastinative...in love (this is as mushy as I'm getting...argh!)

Song: In the Sun - Joseph Arthur; The Only Living Boy in New York - Simon&Garfunkel

Quote: "Je déteste ce que tu dis, mais je me ferais tuer pour que tu puisses toujours le dire." Voltaire (How far do you believe in freedom of speech?)

Film: Wenders' Paris, Texas; Buscemi's Interview (the only movie I watched at the Mostra, how depressing...still, would it cost them to make it easier - and cheaper, for that matter)

Book: The New Journalism - Tom Wolfe; Raízes do Brasil - Sérgio Buarque de Holanda; but principally, La societé du spectacle - Guy Debord

About bloody time! Inspiration is a tricky thing...you can be inspired all day, by just about everything you see, feel or think, but as soon as you sit down in front of a computer, with nothing pressing to do (which is never - but then, what is procrastination for, but to post blog entries?), inspiration just seems to slip away without a moment's thought. Maybe it's because I haven't been swimming anymore, or walking alone as often - not that it would make a difference, since I still don't have my portable "journalist's notebook" yet...Oh bugger...but enough about me...

Inspiration-sparker of the day: Que Europa é essa?, Francisco Foot Hardman, Estadão de hoje (25/11/07 - doesn't deserve a link because the website sucks and you'll never find the article that way - useless fucks!)

...

Turns out, inspiration was lost sometime throughout the Sunday...still, a recomendação ainda vale...

O mundo gira, gira, gira...e a gente sempre termina onde tudo começou...

Mood: (exam season...never good...oh well...)

Song: Bewitched, Bothered and Bewildered - Ella Fitzgerald; Pra matar a fome - Lasciva Lula; Too Drunk to Fuck- Nouvelle Vague (feat. Camille); Stone Cold Heart - Incognito; Good Friday - CocoRosie (have someone to thank for the extensive list, and consequent furthuring of my musical education...)

Quote: "Meu: interjeição sem sentido usada por paulistanos possessivos." Natalia Benazzi Mazzolani

Film: Easy - v. enjoyably indie rom-com with a twist...

Book: entre O que é a ideologia? e entrevistas da Rolling Stone...

Alors...inspiração continua mínima, como sempre, mas já que ela baixou em um momento apropriadamente prático (durante uma prova de Sistemas de Comunicação), porque não publicar o resultado de sua única aparição nas últimas semanas? Afinal, diremos que seja uma boa síntese dos resultados de um semestre de Jornalismo. A conclusão sendo, porque não? Il n'y a que le cynisme...de nouveau...

Por permitirem a comparação e informar o público independentemente da autoridade do Estado, de um partido ou de uma igreja, os meios de comunicação de massa favorecem globalmente um uso mais intenso da razão individual. Mesmo se não existissem mais grandes ideologias de oposição, o espírito crítico não desaparece, tende a generalizar-se, envolvendo todas as questões da vida. As críticas radicais cedem lugar a críticas e rejeições parciais. Na escala de longa duração, os indivíduos têm mais possibilidades de questionar e de mudar suas próprias posições, de avaliar e de julgar livremente, de tomar distâncias em relação às posicções das autoridades institucionais. O superficial e o lúdico da mídia apresentam-se mais como instrumentos do iluminismo do que como seu túmulo. - Gilles Lipovetsky, Metamorphoses da cultura liberal (2001)

"Ao longo dos últimos meses, fomos continuamente incitados a fazer reflexões que nos levavam a nos desiludirmos cada vez mais tanto com nosas futuras carreiras, quanto com nosso próprio futuro como sociedade. Nesse contexto, a análise de Lipovetsky vem como um breath of fresh air (wanna see you come up with something better! Big-time ass-kissing, I know!), apresentando uma perspectiva positiva apesar - e a partir - dos mesmos sintomas do mal da pós-modernidade contra a qual lutamos.

O crescente cinismo que vem marcando nossa sociedade contemporânea está no centro dessa questão. Ao longo dos últimos cinqüenta anos, principalmente, vimos crescer o poder da indústria cultural e o efeito alienante de sua massificação, ao passo que cada vez mais as pessoas se entregam ao sistema, gerando assim o "eterno presente" de Rubem Alves. Sem perspectivas de um futuro - já que a história havia por "acabado" - nossa geração (como todas pós-GenX) foi tachada como alienada, conformista, superficial e consumista - o que até certo ponto ainda reflete a verdade.

Pessoalmente, venho fomentando meu cinismo em relação a nossa geração ao longo de muitos anos já, mas sempre resguardando um certo otimismo no que se trata do futuro, semelhantemente ao que Lipovetsky descreve. Afinal, é a partir de nosso cinismo e nosso conformismo que brota o pluralismo crítico e ideológico dos tempos atuais, tanto para as gerações mais jovens quanto as mais velhas, que passaram por todo o desenvolvimento desse cinismo. Esse efeito se manifesta principalmente na sociedade pós-Guerra Fria, onde o fim da divisão do mundo entre dois extremos ideológicos possibilitou uma certa abertura na mídia tradicional, que anteriormente se dividia (generalizando) entre comunista e anti-comunista.

Essa tendência da mídia atual, no entanto, à pluralidade crítica gerou um fenômeno exagerado de crítica (principalmente negativa) a tudo, independentemente do sujeito. Em uma sociedade liberal, onde nada mais é tabu, a pose de crítica superficial incitada pela mídia se tornou quase o que Marcelo Rubens Paiva chama de Peneco (ou, Pequna Neurose Contemporânea). Hoje, mais do que nunca, com o advento da internet "faça-você-mesmo", combinada com a procura incessante pelos "quinze minutos de fama" de Warhol, criticar e criar polêmica tornou-se uma atividade massificada.

No entanto, devemos nos perguntar se a mídia tem tamanho poder para influenciar as atitudes do público. Nesse aspecto é que mora meu otimismo, como o de LIpovetsky, ao rejeitarmos a teoria estruturalista de que o emissor tem poder quase total de manipulação sobre o receptor da mensagem. Nosso otimismo está na crença de que há uma certa independência de pensamento do receptor frente à mídia, apesar dos esforços (conscientes ou inconscientes) da indústria cultural em alienar e massificar o pensamento do indivíduo. Ao mesmo tempo que testemunhamos a pose de pseudo-intelectualismo crítico nos indivíduos, também observamos uma crescente tendência à análise crítica profunda da própria mídia - como dos vários temas que ela trata com superficialidade - nas pessoas comuns, isso devido principalmente às novas possibilidades de expressão das quais dispomos hoje em dia.

Portanto, a conclusão otimista de LIpovetsky tem fundamento, ao passo que os indivíduos estão se tornando cada vez mais livre-pensantes, pautados pela superficialidade da própria mídia. Como o mesmo diz, "o superficial e o lúdico da mídia apresentam-se mais como instrumentos do iluminismo do que como seu túmulo." Obviamente, o processo ainda está em seus primórdios, ao passo que grande parte da sociedade ainda conforma com o pensamento massificado. No entanto, a tendência parece realmente ser que o crescente cinismo inerente à nossa sociedade contemporânea leve cada vez mais indivíduos a pensar criticamente, e é aí que guardamos nossas esperanças frente à desilusão com que começamos."

C'est ça! C'est tout! Alors, a bientôt!

Nota do editor: a recente adição à descrição do blog foi fruto de uma produtiva sessão de 1,5km de natação - esta, após um looongo hiatus - da qual a autora quer boast, e portanto o fará aqui...

Ps. further reading: The essence of neoliberalism, by Pierre Bourdieu (haha, if you're in the area, you've heard of this guy...)

............?

Conformismo, imobilismo, (o meu) criticismo hipócrita, idealismo de botequim, phoney idealism, incoherently put together...

Mood: inspirée...mais pas suffisamment...

Song: Ta douleur - Camille (been inconsistently stuck in my head for about 2 weeks now); A Waltz for a Night - Julie Delpy (see below)

Film: Before Sunset (even though I haven't quite watched it for yonks now, a certain few schizophrenic conversations have recently brought it back to mind...)

Quote: "The best fiction is far more true than any kind of journalism." Hunter S. Thompson, paraphrasing William Faulkner, while advocating 'bogus objectivity' and Gonzo Journalism

Book: yet again, Thompson's Fear and Loathing in Las Vegas, which I have finally finished!

Well, originally, this was meant to be a v. insightful - though somewhat lacking in eloquence (as per usual in my recent writings) - look into the future of journalism et al., stimulated by recent reading and discussions, following the disclaimer: "In the interests of keeping true to the heart and ideals of New Journalism, and not adhering to the journalistic traditions of what Thompson affectionately calls 'bogus objectivity', it is to be noted that all glaring generalizations in this piece are to be read as such, and nothing more!" However, having been happily side-tracked that night, and my inspiration being even farther limited now than it was then, I seem to have hit something of a wall with this "piece". The ideas, as always, are all there; but the words, unfortunately, are just about everywhere! And this was the closest I got to gathering them all together in the same bowl on Tuesday night:

Obs. this is also the most portuguese this blog will ever see, most likely...also, any incongruences in the discussion are to be dealt with, because MSN conversations are a nightmare to edit in a way which makes any sense, as we are v. much aware of, and I can't be bothered to do a better job at it...

"the ideas are there (today was *very* inspirational), mas, como sempre, can't put it into words..
ai, meu, q ótimo q vc consegue se inspirar com as coisas q acontecem na sala...eu só aumento o meu cinismo e ceticismo com relação ao nosso futuro...
hahahaha...é q eu já passei do ponto com o cinismo...daí ele próprio já fomenta minha inspiração...
nossa, depois do cinismo vem o q?
então...ñ sei...mas é isso q eu tô tentando descobrir...
awww! don't feel that way tho! é mto cedo ainda pra gente ficar desse jeito..
IAUHIAUHAIUHAIUHAI HUN, eu JÁ ESTAVA assim antes de entrar na facu
e eu ñ?! só pq eu tenho carinha de inocente ñ qr dizer q o st pauls (and prolly my dad as well) já ñ stripped me of any romanticism i had left..
eu já nasci pessimista...vendo essas coisas a coisa piora
é nessas q eu fico me sentindo um personagem do Camus. Melhor deixar a onda me levar e aceitar os fatos
MENTIRA! no fundo essa é a última coisa q eu quero
awww! good for you hun!
infelizmente, eu ñ tenho moral pra fazer o eyeroll pro seu pessimismo
seria hipocrisia MESMO
eu sei q vc tb é assim...o seu lado pró-revolucão sessentista se manifesta contra o nosso niilismo
ainda bem q eu ainda tenho os dois lados pelo menos, né?
hahahahaha...isso pq eu tava falando com o meu pai hj, e eu falei pra ele mesmo, q a geração dele é um saco, pq eu fico tanto com saudosismo como completamente cínica...
sim, sim! é o CONTRAPONTO. btw - YEAH!!! (Y) iauhiuahiauhahuahuaiuhaiuhaiuha mas é assim mesmo. e no fundo, a geração dele devia se sentir meio assim tb. mas por terem um inimigo comum, claro e onipresente, ela se mexia mais contra isso agora a gente TEM SIM UM INIMIGO, mas ele tá tão disfarçado, debaixo de todos os panos, q a maioria não o enxerga e não se importa. antes o inimigo eram ELES. acho q agora o inimigo somos nós mesmos.
mto verdade mesmo!!! por isso q eu sempre falo, é aquela história da industria se apropriar de td q é considerado cult e alternativo...o nosso inimigo acaba sendo mto mais perigoso, exatamente pq a gente se conforma a ele...
esse é só um dos aspectos, meu... isso e, meu, eu não tenho como não expressar minha indignação com o q o Pedro falou hoje na aula...
ñ sei...nisso eu tbm já me conformei demais...desisti de me indignar com as opiniões dos outros...a maioria das pessoas já são tão bitoladas nas próprias opiniões q nem vale tentar discutir, por mais legal q foi a aula de hj (exatamente por cause dessas opiniões diversas e bitoladas)...ñ vale a pena se exasperar por causa disso...
aaaaaaaaaaaaahhhhhhhh eu achei q eu tivesse tomado essa vacina contra intransigência burra, mas acho q não. e a minha auto-defesa as vezes não é suficiente pra aguentar. convenhamos, ele mandou muito mal. cara, quer ser o classe média, seja, mas admite logo de uma vez! po "ah, para SUSTENTAR MINHA ESPOSA E MEUS FILHINHOS eu faço qualquer coisa. vendo a minha alma por isso. até seria âncora da Globo" nossa, essa frase RESUME o moralismo velado, a ganância disfarçada, a superficialidade, o conformismo e SEI LÁ MAIS O Q
i dunno...there's a side of it that makes sense...e eu tbm ñ acho q era necessariamente isso q ele quis dizer...
ah, ai eu não sei. o q vc acha?
it's complicated tbm...tem gente q realmente acredita q a globo ñ seja tão ruim assim...e na verdade nem eu tenho tanta certeza disso...tem um lado bom, q é vc poder atingir um publico enorme...dependendo de como vc conseguir trabalhar lá, if you can make a name for yourself, vc até consegue fazer um trabalho bom...hj em dia, o melhor jeito de lutar contra o sistema é trabalhar por dentro dele...vc ñ acha?
eu acho, sim mas, G, eu só não acho q seja a única saída e nem q seja muito construtivo sonhar com isso como se fosse o sonho máximo da carreira jornalística. é lógico q tem gente na Globo muito boa, óbvio. sem essas pessoas ela não sobreviveria. o lance é usar o sistema a seu favor, sim. óbvio. mas a partir do momento em q vc ACEITA sem objeções a estrutura "deles", vc não tem muita escolha
até um certo ponto isso depende de cada um...e depende do estilo de jornalismo q cada um qr seguir...é mto subjetivo...a gente tbm ñ pode querer impor nosso idealismo sobre td mundo como se fosse a unica escolha moralmente correta..meu, mas tbm qualquer profissional q se preze nunca vai aceitar a estrutura 100%....it's what you do despite your limitations q faz a diferença...
that's it, dear! obvious! mas a gente não consegue isso ACEITANDO os termos. essa independência vem a partir do debate
o q me entristece é o cara achar q o jornalista BEM SUCEDIDO é o q ganha rios de dinheiro vomitando notícia rasa de terninho chic na frente de uma câmera pra 180 milhões de Homer Simpsons...
hahahahahaha...adorei essa imagem! i know, that worries me too, but...*shrug*
ah, isso sim! óbvio mas falar q o modo como a mídia opera hoje em dia é positivo, eu não consigo pra mim tá em crise. de idoneidade.
claro q tá....mas tbm será q ñ sempre foi desse jeito?
uhn, isso é verdade. já foi pior até
exactly! por isso q eu sempre fui cínica sobre meu saudosismo..e por isso q eu achei essa aula de hj tão genial! anyways, it makes you feel good inside to know that *you're* not like that...that you know better than they do....
hahahahaha mas tem q ser mesmo. coisas boas e coisas ruins existem em qualquer época. valores mudam, não tem jeito SIM! meu, é bom saber até q ponto a gente (nós e o resto) somos hipócritas. bem, não sei, dear. a gente tem consciência disso mas não faz muita coisa pra mudar ainda...esse imobilismo me deixa meio de cara tb. queria ter PEITO pra fazer mais. sei lá, dar as caras, fazer um jornalzinho, fanzine, site, sei lá."

Abrupt ending, yes, but that's what you get from MSN and net-speak...Oh! the woes of being an intelectual in post-modern times...the woes of being to much of a conformist to act upon your idealism (it's a never-ending cycle, innit?)

"Sentiment without action is the ruin of the soul." Edward Abbey, reminding all us all-talk-no-action hypocrites...

And, as always, to finish off with random tid-bits of absolute nonsense...

A realization I had today, well expressed by the words of Rudy Vallee in The Palm Beach Story: "Chivalry isn't only dead, it's decomposed." EDIT: And just when I lose all hope for the male sex, there comes the exception to prove the rule...

And just a little something to show I'm not completely oblivious to the outside world:
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=432JDB006
Estranho estado laico esse que nós temos...com tantos feriados nacionais religiosos...
Pois bem, melhor não contrariar; nunca se sabe quando a imprensa vai fazer uma tempestade num copo d'água...

Et alors, c'est tout dire!

Mullings of a sceptical nature...

Mood: (sceptical?) monotonous repetition sprinkled with moments of sunshine

Song: Comme Toujours - Les Negrèsses Vertes (and, I guess, Scissor Sister's I Don't Feel Like Dancing, which kept incessantly playing over in my head all of last week!)

Film: Reality Bites (the qüintessential GenX movie)

Book: Fear and Loathing in Las Vegas - Hunter S. Thompson (avant-garde literary journalism fueled by a trunk-full of illegal substances)

Quote: "I used to be indecisive, but now I'm not so sure."

Hmmm... After so many hours of pointless facebooking/orkutting (I feel tainted!), I seem to have lost my drift...

I have recently been provoked into mulling over the generational question recently. As a fellow facebooker says: "My generation can be better than this!" I mean, do we honestly want to be forever known as the iGereration of alientated, consuming conformists? When we've had the 68-generation come before us? (Talk about high expectations!) Sure, they had a much more obvious common enemy (ditadura), and an ideal to look forward to (communism...when we still actually believed it could work), and by the time we were born, those were dead and buried. Then again, we all know that's no excuse.

On other news and mullings alike, I have come to question whether it isn't afterall true what Harry said when he met Sally: that men and women can never be just friends without the sex-thing getting in the way. At first, I would naturally agree with Sally, if nothing else, then just out of loyalty to my sex and our inherent romanticism. Afterall, it is a general consensus that men think of nothing else...But on second thought, you have to ask what is it in our nature that makes us attached to completely innappropriate guy-friends, even when one is so happily single...? Hmm...maybe it's time to fish out the bra from the bonfire and throw in Men are from Mars, Women are from Venus...

(EDIT: Serge Gainsbourg put it a lot better than Harry did when he met Sally: "Pour l'amitié entre hommes et femmes, impensable. Parce qu'il y a toujours sous-jacent le désir animal.")

E já que estamos sendo cínicos...

Por incrível que pareça, não é que dá pra notar a diferença na cidade com a lei Cidade Limpa? Pena que não vai durar...

Aiai...custa anotar as pasmações do ônibus para poder escrever coisas que prestem aqui? Já que na piscina não dá...then perhaps there would actually be something interesting to read here, for a change...

For those who complain: this is the most comprehensive set of pictures you will get of me...sorry, just can't be bothered to take pics...http://www.facebook.com/album.php?aid=8144&l=fcb4f&id=584915242

Edit: After having just read this scene, and listening to my version of White Rabbit again (and realizing that it's this scene which opens it...for some weird reason I thought it was some random scene from Platoon I couldn't remember), I have come to the conclusion that this just had to be posted somewhere. Absolutely bloody hilarious (and also somewhat educational against tripping&mixing...esp. when it comes to acid ;) http://www.youtube.com/watch?v=Pc8SPR6dgVE

Qüintessencial acid-high song:

White Rabbit
Jefferson Airplane
One pill makes you larger
And one pill makes you small,
And the ones that mother gives you
Don't do anything at all.
Go ask Alice
When she's ten feet tall.
And if you go chasing rabbits
And you know you're going to fall,
Tell 'em a hookah smoking caterpillar
Has given you the call.
Call Alice
When she was just small.
When the men on the chessboard
Get up and tell you where to go
And you've just had some kind of mushroom
And your mind is moving low.
Go ask Alice
I think she'll know.
When logic and proportion
Have fallen sloppy dead,
And the White Knight is talking backwards
And the Red Queen's "off with her head!"
Remember what the dormouse said:
"Feed your head. Feed your head. Feed your head"

Cloistered in...

I hoped I wouldn't fall into the same trap again, but here I am, with piles of reading to do, having put off this post (and having a life in general) for weeks because of it, and still procrastinating nonetheless...bugger!

Mood: 80s nostalgia (and considering that I was born in '88...)

Song: You're the Best Around - Joe Esposito, and anything from the Flashdance soundtrack...

Film: Karate Kid (in love with Ralph Macchio)

Book: anything to do with journalism...or political theory...can't even remember the last time I read a novel!!

Quote: "Journalism is literature in a hurry."
Visto nas ruas de SP: "Sem caminhoneiro, o Brasil pára." (paráfrase do original, já que este faltava com gramática básica - isto é pra quem cansou de ouvir no cursinho sobre como o rodoviarismo fudeu o Brasil)

Having watched only four minor Oscar-nom movies (Dammit Chris! Where are you when I need you?), I managed to keep myself awake to witness fully the greatest bullshit-fest of the entertainment industry. And oh! what enjoyably un-PC bullshit it is indeed! (As we have decided today in Ethics class that we hate political correctness.) Verdict: finally making justice (though not necessarily deserving), giving in to the obvious for the most, but overall, one of the fairest awardings in recent years.

To crown my month-long cinematic drought (bloody uni!), I decided to really make a splash: an out-of-the-blue decision to finally go to the HSBC Belas Artes Noitão, having given up trying to convince any of you folks to join me in a 3-movie marathon in the wee-hours of the morning, with free breakfast to top it off. And for those of you who sustain the illusion that there are only a handful of freaks such as myself who would inflict a sleepless night for the love of the 7th Art, think again. I had to face a half-hour queue for tickets, and got stuck with the smallest projection room because all others were taken! Still, good to know I'm not alone...

As for big news, I have only one thing to say: "Oh! the woes of not having on-campus living quarters..."

For those of you who have been bugging me for news of life as a pucana...

Well, my part of the uni isn't so much on-campus as an alley next to campus. To most of you, spoilt by the First World standard of educational facilities with your fancy laptops and central heating, it might seem a little dodgy when you realize we are a 70-odd class stuck in a small room with tiny brazilian-style school desks, a botched up ceiling with potential holes here and there, and two fans to share between us all. Still, we make do.

As for classes, I have yet to figure out what most of them are actually about - but, then again, I was looking for more philosophy and less applied journalism (that's what interships are for!), so I guess I got the winning hand after all.

Six weeks in, and I have also found my "special place" on-campus (admit it, you all have one!). Granted, it's not exclusive...a favourite study-hangout really for most pucanos. Nevertheless, the cloister (Catholic school so, to be expected) is the perfect place for cloistering yourself up in your studies, sitting under an arch, not a care in the world. And it works! (which is made all the more special when talking about such a master procrastinator as yours truly)

This is where I'll be buggering off then as, despite being completely knackered, I still have a lot to catch up with...oh bother!

Ps. since I finally managed to complete this list in my head, I have to record it somewhere, so:
Top 5 guitarists:
Django Reinhardt
Jimi Hendrix
Jeff Buckley
Stanley Jordan
Frank Zappa

Pps. Interesting musings on our future...found in the most unlikely of places: O futuro é já, Marie Claire, ed. Jan/2007

Ppps. It's times like these when you get a serious case of nostalgia...
I miss you guys soooo much!!!

La cinéphile est retournée!

Come on! Not that difficult to understand what that means...

Mood: relieved...

Song: Singing in the Rain - if you don't know where this is from you deserve a good spanking you blasphemer you!! Anyways, I've been caught in the rain so many times these past fews days it's only appropriate

Film: Gosford Park, must watch again! (one of those movies where you will always discover something new no matter how many times you watch it...)

Book: O último voo do flamingo - Mia Couto (é, assim mesmo sem o acento grave...portuga de Moçambique...)

Quote: "While my eyes go looking for flying saucers in the sky...", Caetano Veloso in London, London

Anyways, yup, finally have some free time, which means catching up on 4 months-worth of cinema, as well as all the Award-season movies that bloody producers make a point of releasing all at once...(we had one hell of a dry-spout mid-2006; why not realease some good movies then?!) Damn Hollywood! Granted, most of the movies I've watched so far were non-Hollywood, which is always a treat...go Mexico!

As for insightful rants, nothing interesting. Cursinho smothered my creativity, and it will take me a while to develop it back...*snif*

Only thing I have is this: "We've been kicking other peoples asses for so long I figured it's time we got ours kicked." (Elias in Platoon). Following on from the last time I quoted this, I just realized somthing: the best way to get rid of American intervention is to have them lose a civil war in the continent. They certainly won't be getting in the way of the Chinese or North Koreans for a while, they refused to help anybody else who asked (such as the Rwandans) after the fiasco that was the Somali intervention, hopefully they've learn't their lesson about messing with the Muslim world now...

All we latinoamericanos have to do now is give them a good excuse to get off our backs before Castro kicks the bucket. That is, I'm hoping here that there are enough of us who are anti-chavistas to keep Mr. "Delusions-of-Bolivar-grandeur" from causing any serious fuck-ups. Well, if not, chances are he'll fall on his face all by his onesies, so we won't have to worry anyway...

Zero elloquence, but as I've said, my levels of creativity are nil recently, so it'll make do for now...(on the other hand, I've suddenly developped an urge to "read" Vogue...must find a cure fast!)

On an extra note: bloody USP only realeases their resultson the 7th, meaning that until then I'll have paid two installments on PUC, with only a 65% guaratee of getting it back if I get in to public uni! Argh! *nails being bitten off*